A amamentação desempenha um papel crucial no desenvolvimento emocional dos filhos, sendo muito mais do que apenas uma forma de nutrição física. O ato de amamentar estabelece um vínculo afetivo profundo entre mãe e filho, que tem implicações importantes para a saúde emocional e psicológica da criança. Aqui estão alguns dos principais benefícios emocionais da amamentação:
Durante a amamentação, a criança recebe carinho, conforto e atenção, o que fortalece o vínculo emocional com a mãe. Esse contato físico e emocional promove a sensação de segurança e afeto, essenciais para o desenvolvimento saudável da criança.
A amamentação oferece ao bebê um senso de proteção e segurança emocional, fundamentais nos primeiros meses de vida. O ato de ser alimentado no peito da mãe transmite confiança e ajuda o bebê a sentir-se acolhido e protegido no mundo externo.
Quando a mãe atende às necessidades do bebê de forma consistente, isso estabelece a base para o desenvolvimento da confiança. O bebê aprende que pode contar com sua mãe para atender às suas necessidades emocionais e físicas, criando uma base segura para explorar o mundo ao seu redor.
A amamentação também ajuda na regulação emocional do bebê. O processo de sucção está relacionado ao controle e equilíbrio dos níveis de estresse, ajudando a criança a se acalmar quando está angustiada, o que contribui para uma estabilidade emocional ao longo da infância.
Durante a amamentação, a mãe libera ocitocina, um hormônio conhecido como "hormônio do amor", que não só ajuda na produção de leite, mas também favorece o vínculo emocional e o sentimento de proximidade entre mãe e filho. Para a mãe, também é uma experiência emocionalmente satisfatória, criando um ciclo de bem-estar.
A amamentação é um vínculo afetivo importante, que estabelece uma conexão profunda entre mãe e filho. Porém, mães narcisistas, como você deve saber, não têm a capacidade de oferecer esse tipo de amor genuíno. Elas amamentam o "dourado" porque querem usá-lo como uma ferramenta de controle e de vaidade. Muitas vezes, elas se orgulham de como o "dourado" é forte e saudável, como uma maneira de se exibir para os outros. A mãe narcisista não faz isso porque ama, mas porque quer que o "dourado" seja um reflexo de sua perfeição, algo para ser mostrado ao mundo.
A amamentação do "dourado" não se trata de amor, mas de controle e de imagem. A mãe narcisista quer um filho que represente o sucesso e a perfeição, para que ela possa se orgulhar. Por outro lado, o filho ou filha que é considerado "bode expiatório" vive sendo minado emocionalmente, com a autoestima destruída e o vínculo afetivo negado.
Essas dinâmicas familiares disfuncionais fazem com que o "dourado" cresça com um senso distorcido de valor próprio, achando que é especial ou superior aos outros. Já o "bode expiatório" carrega um peso imenso de culpa e raiva, sem entender completamente o que aconteceu com ele, até que começa a compreender a dinâmica de abuso emocional.
Não importa se você foi amamentado ou não. O que importa é que, em uma mãe narcisista, o vínculo que ela deveria ter com seus filhos é distorcido. Ela usa os filhos como objetos, sem amor verdadeiro, manipulando-os para servir aos seus próprios interesses. O "dourado" é um reflexo disso, tratado como uma extensão dela mesma, enquanto o "bode expiatório" é negligenciado e maltratado.
É importante prestar atenção em algo: Não estou dizendo que toda mãe que não amamenta é narcisista. Estou falando sobre uma dinâmica familiar em que algumas mães narcisistas podem amamentar o "dourado", mas muitas não fazem isso com os outros filhos, especialmente os "bodes expiatórios".
Lidar com a rejeição materna pode ser um processo doloroso e desafiador, mas é essencial reconhecer que a rejeição não reflete a sua dignidade ou valor como pessoa. Trabalhar no autocuidado, na construção de uma autoestima saudável e no estabelecimento de limites claros pode ajudar a proteger seu bem-estar emocional. Além disso, buscar apoio em terapias, grupos de apoio ou pessoas que ofereçam afeto genuíno pode ser crucial para a cura e para a criação de um ambiente de apoio, onde você se sinta valorizado e amado. A chave é aprender a se validar, respeitar seus sentimentos e entender que a rejeição de uma mãe não define quem você é.
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Virginia Coser - Psicanalista Clínica - Registro SOPES - 0120-2021
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