"Virginia, parece que eu atraio narcisistas! Tenho uma espécie de "para-raio" para narcisistas, porque minha mãe é narcisista, meu namorado é narcisista, eu descobri que minha esposa é narcisista, já tive um chefe narcisista e uma amiga narcisista. Está tudo errado! Será que estou atraindo esses seres? Eu tenho medo!
Calma, você não atrai! Na verdade, não é bom falar isso, pois parece que estamos afirmando que atraímos de fato. Mas existem alguns padrões em sua vida que, por você ter vindo de um lar disfuncional, podem contribuir para isso.
"Por que isso acontece, Virginia? Então, já que o problema não sou eu, já que eu não tenho "para-raio", o que está acontecendo? Existem algumas teorias, e como psicanalista, não posso deixar de falar sobre a teoria de Freud sobre a compulsão à repetição. A compulsão à repetição ocorre quando você acaba repetindo um padrão familiar de traumas que viveu na infância. Se você veio de uma infância disfuncional, o que acontece na infância não fica na infância para a psicanálise. Então, de forma inconsciente, você pode acabar se envolvendo com pessoas que repetem esses padrões negativos.
Outra teoria é o conceito de "reencenação traumática". Nesse conceito, você acaba criando, inconscientemente, situações que recriam cenas traumáticas do seu passado, como uma briga com seus pais, por exemplo, ou uma situação de violência doméstica, caso sua mãe tenha sofrido com seu pai. Ou, se você foi vítima de abuso s%xual, você pode se colocar em situações de risco que pessoas que não passaram por isso não se colocariam. Isso acontece porque o seu cérebro deseja, de forma inconsciente, resolver esses traumas. Mas, no trauma, você não tem controle da situação, e é algo negativo. Então, quando você "reinicia" o trauma, é uma forma de tentar obter controle sobre ele.
A compulsão à repetição é uma tentativa de elaborar um trauma e dar um ponto final nele, enquanto a reiniciação traumática é uma tentativa de resolver esse trauma e ter controle sobre ele. Em ambos os casos, você entra em um ciclo inconsciente, mas que, na prática, acaba se envolvendo em situações negativas.
Por fim, você se torna uma presa fácil para pessoas abusivas, independentemente de serem narcisistas ou não. Podem ser psicopatas, pessoas tóxicas, mas o fato é que você foi criado em um lar disfuncional, seus padrões estão distorcidos, e você tem crenças centrais negativas. Essas crenças fazem com que você olhe o mundo e as pessoas com uma lente cor-de-rosa, acreditando que não vale nada, que é um ser defeituoso e que qualquer coisa boa é demais para você. Esse é o sentimento do "sobrevivente" que ainda não entendeu que é um sobrevivente.
No meu curso, há um módulo dedicado a essas crenças centrais, para ajudar você a criar um novo programa mental, eliminando crenças negativas e inserindo crenças positivas sobre si mesmo, o mundo e as pessoas. A terapia cognitivo-comportamental trabalha bastante isso, e também abordo no curso. Clique AQUI e inscreva-se.
Quando você passa por tudo isso, o trauma de uma família disfuncional cria uma "lente defeituosa", e você acaba se tornando presa fácil, entrando no ciclo de compulsão à repetição. Isso vai se repetir se você não tomar uma decisão de o que fazer com o seu tempo. O tempo por si só não resolve isso, e você precisa de ajuda especializada. Esses padrões vão continuar se repetindo se você não mudar suas atitudes, se não aprender sobre os perversos, não aprender a identificá-los, estabelecer limites em suas relações e, principalmente, não tratar os seus traumas.
Não adianta continuar dizendo "eu sou um ímã para narcisistas". Isso não resolve. Se você não fizer nada para mudar, vai continuar atraindo essas situações de forma inconsciente. Então, minha dica para você é: não diga que é um ímã. Trate suas dores, transforme suas crenças centrais para que esses padrões não se repitam. Chega de narcisistas em nossas vidas!
Tratar os traumas é essencial para parar de atrair narcisistas e outros tipos de abusadores emocionais. Quando não lidamos com nossas feridas do passado, como aquelas causadas por uma infância disfuncional, podemos inconscientemente repetir padrões de relacionamentos prejudiciais. Isso acontece porque, sem perceber, buscamos situações que nos lembram traumas não resolvidos, na tentativa de reescrever a história e ter controle sobre ela. Ao trabalhar esses traumas e transformar crenças negativas sobre si mesmo, começamos a mudar nossa percepção do que merecemos, estabelecendo limites saudáveis e atraindo relações mais equilibradas. O processo de cura é essencial para se libertar desses ciclos e construir uma vida emocionalmente saudável. Busque um profissional especialista em vítimas de narcisistas, para não correr o risco de ser invalidada(o).
Virginia Coser - Psicanalista Clínica - Registro SOPES - 0120-2021
A questão de alertar uma mãe narcisista de que ela tem esse transtorno de personalidade é uma grande armadilha. Não é uma boa ideia, e pode dar muito errado.
Primeiro, vou explicar por que tentar alertar uma mãe narcisista sobre o seu transtorno não é apenas ineficaz, mas perigoso. Se você tentar confrontá-la, ela provavelmente vai negar tudo e chamá-lo de "louco" ou "surtado", porque uma pessoa com transtorno de personalidade narcisista nunca vai se ver como problemática. Eles não reconhecem suas falhas e, muitas vezes, consideram que psicoterapia é coisa para "gente fraca" ou "doida", nunca para eles, porque se veem como perfeitos.
O transtorno de personalidade narcisista não tem cura com remédios, como ocorre com doenças depressivas ou transtornos bipolares. A única solução seria a psicoterapia, mas muitos narcisistas se recusam a procurar ajuda porque temem encarar a realidade de quem realmente são: pessoas cruéis e perversas que causaram sofrimento aos outros, especialmente seus filhos. Eles têm medo de se verem como realmente são e de serem confrontados com a necessidade de mudança.
Além disso, eles têm um grande medo de que a terapia revele a verdadeira natureza de seu comportamento, o que seria uma tragédia para o ego deles. Caso percebam que você está tentando alertá-los, podem reagir com agressividade, manipulação ou até fingir arrependimento. Muitas vezes, vão fazer um grande teatro, se desculpando falsamente para manter o controle sobre você e continuar abusando emocionalmente.
Você também pode tentar mandar vídeos ou materiais explicando o transtorno narcisista, mas isso geralmente não adianta. Mesmo que eles assistam, pode ser que neguem ou finjam não ter visto. Não vale a pena gastar sua energia com isso, pois, mesmo que você compartilhe essas informações, é muito difícil que eles aceitem ou mudem. O que você vai conseguir, na maioria das vezes, é se desgastar emocionalmente, sem qualquer resultado positivo.
Ao invés de gastar energia tentando mudar a mente de uma mãe narcisista, é mais saudável focar em você mesmo. Invista em seu próprio crescimento, cuide de sua saúde emocional, e procure fortalecer sua autoestima. Não perca seu tempo tentando convencê-la de algo que ela nunca aceitará. O melhor caminho é o contato zero, o distanciamento, e a busca por uma vida mais equilibrada e plena.
Se você tem dúvidas sobre como lidar com isso ou como superar os efeitos de uma mãe narcisista, eu posso te ajudar. No meu curso, Como Superar Mães Narcisistas, eu ensino ferramentas práticas para você se libertar desse ciclo de abuso emocional.
Não perca tempo tentando mudar alguém que não quer ser mudado. Invista em você e no seu bem-estar. Cuide de sua saúde mental e emocional.
Virginia Coser - Psicanalista Clínica - Registro SOPES - 0120-2021
O sentimento de inutilidade é muito comum entre todos os sobreviventes, todos sentem isso, embora não todos de forma intensa. Isso não afeta apenas mulheres, mas homens também.
Talvez você tenha passado a vida inteira tentando agradar os outros, fazendo favores e tentando se sentir útil. Você ajuda com sua competência, seus talentos e sua boa vontade, mas quando olha ao redor, percebe que, na verdade, não tem amigos verdadeiros. Você ajudou várias pessoas, mas, quando mais precisou, se deu conta de que ninguém estava lá para você.
Quando você está sempre disponível para os outros, elas não te veem como um ser humano, mas como um objeto útil — alguém que pode fazer favores, cortar a grama, ajudar com o trabalho ou com a faculdade, dar um apoio. Você se sente carente, acreditando que, porque a pessoa foi grata uma vez, ela vai ser sempre boa e vai te agradecer, mas acaba se iludindo, achando que tem amigos por ser útil. Isso é um engano. Esse sentimento de inutilidade é ainda mais comum entre sobreviventes de mães narcisistas.
Se você não se sente assim com seus amigos, talvez se sinta assim no seu trabalho. Muitas pessoas preenchem seu vazio existencial com o trabalho. Existem pessoas com um vazio tão grande que, quando perdem o emprego ou se aposentam, caem em uma profunda crise de identidade. Se você trabalhou a vida inteira para preencher esse vazio e, quando se aposentou, se viu sem saber quem você é, é uma forma de depressão que também pode ocorrer entre os sobreviventes.
Algumas pessoas preenchem esse vazio com trabalho excessivo, enquanto outras tentam preencher esse vazio doando seu tempo e energia aos outros. Participam de campanhas, ajudam em casas de idosos, fazem doações, mas, mesmo assim, ainda se sentem inúteis. Aquelas que não se sentem úteis nem com seus parceiros se sentem fracassadas, sempre tentando agradar, se doando de várias formas para que o outro perceba o quanto é útil, mas não conseguem sentir que têm valor dentro do relacionamento.
Esses sentimentos de inutilidade têm uma explicação, especialmente para os sobreviventes. Fomos tratados a vida inteira como inúteis, tentando provar nossa utilidade para alguém que jamais vai nos reconhecer: a nossa mãe. Ela jamais reconhecerá os nossos esforços, pois, em sua visão distorcida, somos um fracasso, assim como ela. Passamos a vida tentando ser úteis para conquistar sua aprovação, mas isso nunca acontece. Essa constante busca por aprovação nos faz tentar ser úteis para todos ao nosso redor, mostrando nossa competência, tentando provar que somos dignos de valor.
Porém, as pessoas percebem essa carência e usam isso a seu favor. Elas não nos enxergam como seres humanos com sentimentos, mas como objetos úteis para suas próprias necessidades. Por isso, quando olhamos ao nosso redor, percebemos que os "amigos" são, na verdade, pessoas que apenas usaram nossa boa vontade. Essa busca incessante pela aprovação dos outros tem a ver com a nossa carência interna, com o ego que foi moldado para agradar a todos.
Você se sente inútil porque, na sua vida, nunca teve uma validação verdadeira, especialmente da figura materna. E esse vazio acaba se refletindo em suas interações com os outros. Mas esse sentimento também pode ter uma origem mais profunda. Talvez você ainda não tenha se encontrado consigo mesmo, não tenha se reconectado com sua própria essência, com seu amor próprio. O excesso de querer ser útil aos outros pode ser uma forma de evitar olhar para dentro de si mesmo. Talvez você esteja procrastinando o cuidado consigo, evitando encarar sua própria realidade.
Encontrar sua vocação, seu propósito, é essencial para deixar de se sentir inútil. Quando você se encontra com aquilo que realmente ama, com sua missão de vida, tudo começa a fazer sentido. Você encontra o prazer em acordar todos os dias para realizar aquilo que gosta, em vez de trabalhar apenas por obrigação. Quando você não se encontra, o vazio existencial fica maior e o sentimento de inutilidade prevalece.
Por isso, é fundamental cuidar de si mesmo, dar-se valor e encontrar aquilo que faz seus olhos brilharem. Se você ainda não se encontrou com seu propósito, é hora de buscar e posso te auxiliar nesse processo com o módulo da autobiografia no meu curso online Como Superar Mães Narcisistas, clique aqui e inscreva-se. Se continuar se sabotando, vivendo em um sentimento de inutilidade, vai acabar vendo a vida passar e se perder em frustração.
Aqui estão algumas dicas para ajudar a parar de se sentir inútil e começar a se valorizar:
1.Reflita sobre suas conquistas
Reserve um tempo para listar suas realizações e coisas que você fez bem. Às vezes, a sensação de inutilidade vem da falta de reconhecimento próprio. Lembrar de suas vitórias, por menores que sejam, pode ajudar a mudar essa perspectiva.
2. Pratique o autocuidado
Dedicar tempo para cuidar de si mesmo é essencial. Isso inclui cuidar da sua saúde mental, emocional e física. Reserve momentos para relaxar, praticar hobbies e cuidar do seu corpo. Quando você se cuida, é mais fácil perceber seu valor.
3. Estabeleça metas pequenas e realistas
Quando você se sente inútil, pode ser porque está tentando alcançar algo muito grande ou irreal. Estabelecer metas pequenas e atingíveis pode ajudar a sentir que está fazendo progressos. A cada pequena conquista, seu sentimento de utilidade cresce.
4. Aprenda a dizer "não
Muitas vezes, tentamos ser úteis aos outros para sentir que temos valor. No entanto, isso pode levar à exaustão e ao ressentimento. Aprender a dizer "não" sem culpa é uma forma de proteger sua energia e focar no que realmente é importante para você.
5. Identifique e trabalhe sua autocrítica
Pergunte-se: o que você diz a si mesmo quando se sente inútil? Muitas vezes, somos nossos próprios críticos mais severos. Identificar pensamentos autocríticos e trabalhar para transformá-los em pensamentos mais construtivos pode melhorar a autoestima.
6. Valorize suas qualidades únicas
Todos têm talentos e características especiais, mesmo que você não perceba os seus. Dedique-se a descobrir e explorar suas paixões e habilidades. Encontre aquilo que te faz brilhar e invista mais tempo nisso.
7. Pratique a gratidão
A gratidão pode mudar sua mentalidade. Tente focar nas coisas pelas quais você é grato todos os dias, como a saúde, relacionamentos, ou mesmo pequenas vitórias no dia a dia. Isso ajuda a desviar o foco do que falta para o que já é positivo na sua vida.
8. Busque apoio emocional
Conversar com amigos, familiares ou um terapeuta pode ser útil para compreender por que você se sente assim e como mudar esses sentimentos. O apoio de pessoas próximas é fundamental para perceber que você não está sozinho.
9. Desafie suas crenças limitantes
Muitas vezes, a sensação de inutilidade está relacionada a crenças negativas sobre si mesmo. Se você acredita que não tem valor, desafie essas crenças. Pergunte-se de onde elas vêm e se são realmente verdadeiras. Questionar essas ideias pode ajudar a mudá-las.
10. Trabalhe seu amor próprio
A base para se sentir útil e valioso é o amor próprio. Pratique se aceitar como você é, com suas imperfeições. Isso pode incluir exercícios diários de afirmações positivas ou simplesmente olhar no espelho e reconhecer suas qualidades.
11. Envolva-se em algo que te inspire
Encontre algo que desperte sua paixão e que possa trazer um propósito à sua vida. Pode ser um projeto pessoal, aprender algo novo ou ajudar os outros de uma forma que realmente ressoe com seus valores. Isso pode fazer você se sentir mais conectado ao mundo e a si mesmo.
Lembre-se: sentir-se útil e valioso é um processo contínuo. Não há problema em precisar de tempo para entender seu valor e aprender a se valorizar de maneira verdadeira. Se você achar difícil, buscar ajuda de um profissional pode ser um passo importante nesse caminho.
Virginia Coser - Psicanalista Clínica - Registro SOPES - 0120-2021
Embora elas pareçam imbatíveis, nunca baixem a guarda ou admitam seus erros, a verdade é que têm, sim, suas fraquezas. Muitas vezes, mesmo em situações humilhantes, continuam com o orgulho ferido, fingindo ser melhores do que são. Mas elas têm pontos fracos, e é sobre isso que vamos falar.
1. A incapacidade de ter relacionamentos verdadeiros
Mães narcisistas não conseguem formar vínculos autênticos. Qualquer amizade ou relacionamento que pareça "genuíno" geralmente tem interesses ocultos. Elas estão sempre buscando algo — seja atenção, aliados ou pessoas para manipular. Mesmo assim, esses relacionamentos costumam ser frágeis e baseados em conveniências. Se elas têm amigos, são pessoas igualmente abusivas. Essas conexões são superficiais e marcadas por fofocas e comportamentos tóxicos. Elas invejam os relacionamentos verdadeiros que você, como filho(a), pode ter, seja com amigos, parceiros ou até com seus próprios filhos. Isso as machuca profundamente, porque elas sabem que não têm essa capacidade.
2. Elas não suportam ser desprezadas
O desprezo é um golpe no ego narcisista. Elas desejam ser vistas como perfeitas, seja como mãe, colega ou amiga. Quando alguém para de dar atenção, ignorando ou cortando contato, elas ficam descontroladas. É por isso que o contato zero funciona tão bem. Quando um filho despreza uma mãe narcisista, especialmente após uma vida inteira de abuso, ela sente como se tivesse perdido o controle. Isso mexe profundamente com elas, porque seu senso de valor depende da validação externa.
3. A máscara delas caindo
Uma das maiores fraquezas é quando a máscara que elas criaram para enganar os outros desmorona. Quando as pessoas ao redor começam a perceber quem elas realmente são, entram em pânico e investem em campanhas difamatórias. Elas farão de tudo para preservar sua imagem: faltarão ao trabalho para visitar parentes, passarão horas no telefone espalhando mentiras e tentarão manipular todos ao seu redor. Isso revela o desespero que sentem quando perdem o controle sobre a narrativa que construíram.
4. A solidão
No fundo, mães narcisistas são solitárias. Elas podem passar o dia inteiro ao telefone, cercadas de "fãs", mas essas conexões não preenchem o vazio emocional delas. Como não conseguem formar vínculos verdadeiros, estão sempre em busca de novas pessoas para manipular. Conforme envelhecem, essa solidão se torna mais evidente. Elas sabem que, eventualmente, acabarão isoladas, pois as pessoas se afastam ao perceber suas verdadeiras intenções.
5. O medo de perder a vítima
Outro ponto fraco é o medo de perder a sua vítima principal. Você, como filho(a), foi a pessoa que elas usaram como fonte de suprimento emocional por toda a vida. Quando você decide se libertar, elas se desesperam. Isso significa que terão que encontrar outra vítima, e isso dá trabalho. Sem vocês, elas perdem alguém para manipular, criticar e se alimentar emocionalmente. Isso causa nelas um "vazio", pois precisam desse ciclo tóxico para se sentirem no controle.
Diante da mãe narcisista, firmeza é proteção.
Defina limites com calma e decisão.
Não busque aprovação, mas preserve sua paz.
Cuide de si, pois o amor próprio te refaz.
Você já imaginou como seria viver livre do peso de uma relação tóxica com sua mãe narcisista? Eu sei que essa jornada pode parecer solitária e desgastante, mas você não precisa enfrentá-la sozinha. No meu curso Como Superar Mães Narcisistas eu compartilho estratégias práticas, ferramentas emocionais e uma abordagem transformadora para te ajudar a curar as feridas do passado e reconstruir sua autoestima. Esse curso foi feito pensando em você, que busca compreensão, acolhimento e a chance de viver uma vida plena e verdadeira. Não deixe que o ciclo de dor continue; dê o primeiro passo para sua libertação emocional. 🌸
Virginia Coser - Psicanalista Clínica - Registro SOPES - 0120-2021
Você já percebeu que sua mãe faz ou fazia brincadeiras de mau gosto com você? Cuidado: esse tipo de comportamento pode ser uma forma de agressividade passiva. Muitas vezes, mães narcisistas, manipuladoras ou abusivas utilizam brincadeiras aparentemente inofensivas para minar a autoestima e a confiança de seus filhos, causando danos profundos ao ego e à alma. Essas brincadeiras não são inocentes; são estratégias sutis de destruição emocional. Muitas dessas mães têm como objetivo inconsciente destruir emocionalmente os filhos, especialmente o "bode expiatório", que geralmente é uma filha.
Agressividade passiva é uma forma de abuso psicológico disfarçado, onde a mãe pode criticar, zombar ou menosprezar, sempre sob o pretexto de uma "brincadeira". Ela pode dizer algo como: "Nossa, você está parecendo uma baleia nessa roupa!", seguido de risos, para que você ache que é uma piada e não leve a sério. No entanto, essa mensagem é absorvida pelo subconsciente, criando feridas emocionais profundas.
Se você tem dificuldade em lidar com esse tipo de abuso, é hora de agir. Meu curso Como Superar Mães Narcisistas te ensino técnicas exclusivas de reprogramação mental para ajudar você a reconstruir sua vida e superar os danos causados por esse tipo de comportamento. Lembre-se: informação é importante, mas sem ação ela não gera transformação.
Aqui estão exemplos comuns de agressividade passiva*em que a mãe narcisista utiliza piadas de mau gosto para magoar a filha:
1. Sobre aparência física:
- "Você não acha que está um pouco *fortinha* demais para usar essa roupa?" (dito com risos).
- "Seu nariz sempre foi grandinho, né? Puxou a família do seu pai!"
- "Nossa, com esse cabelo, parece que saiu de um filme de terror."
2. Sobre escolhas pessoais:
- "Ah, claro, você vai fazer vestibular de medicina! Que bom sonhar, né?"
- "Você acha que alguém vai querer casar com você sendo tão difícil assim?"
- "Por que você vai gastar dinheiro com isso? Não combina com você."
3. Sobre habilidades ou conquistas:
- "Nossa, você conseguiu esse emprego? Eles devem estar desesperados, né?"
- "Olha só, até que ficou bonitinho o que você fez... para quem nunca foi muito boa nisso!"
- "Ah, você aprendeu a dirigir? Só falta aprender a estacionar, né?"
4. Comparações com outras pessoas:
- "Sua irmã sempre foi tão organizada... já você, nunca aprendeu."
- "Fulana tem dois filhos e já está casada há anos, e você ainda está aí, enrolada."
- "Nossa, a filha da vizinha é tão bonita e educada! Você devia passar mais tempo com ela."
5. Invalidando sentimentos:
- "Ah, deixa de drama! Você sempre foi muito sensível, por isso as pessoas não têm paciência com você."
- "Ai, para com isso, ninguém te leva a sério quando você fala essas coisas."
- "Lá vem você de novo com esse chororô, por isso ninguém aguenta conviver com você!"
Essas frases, ditas com um sorriso, tom de brincadeira ou ironia, plantam insegurança e diminuem a autoestima da filha. Elas criam um ambiente em que a vítima se sente errada por se magoar, já que o abuso é mascarado como "humor".
Agressividade passiva é um abuso emocional grave, que pode mascarar anos de sabotagem e manipulação. Esteja atento às pessoas ao seu redor que utilizam o riso e a ironia para diminuir sua autoestima. Corte esses comportamentos da sua vida, mesmo que isso signifique se afastar de quem você acreditava estar ao seu lado.
Virginia Coser - Psicanalista Clínica - Registro SOPES - 0120-2021
A amamentação desempenha um papel crucial no desenvolvimento emocional dos filhos, sendo muito mais do que apenas uma forma de nutrição física. O ato de amamentar estabelece um vínculo afetivo profundo entre mãe e filho, que tem implicações importantes para a saúde emocional e psicológica da criança. Aqui estão alguns dos principais benefícios emocionais da amamentação:
Durante a amamentação, a criança recebe carinho, conforto e atenção, o que fortalece o vínculo emocional com a mãe. Esse contato físico e emocional promove a sensação de segurança e afeto, essenciais para o desenvolvimento saudável da criança.
A amamentação oferece ao bebê um senso de proteção e segurança emocional, fundamentais nos primeiros meses de vida. O ato de ser alimentado no peito da mãe transmite confiança e ajuda o bebê a sentir-se acolhido e protegido no mundo externo.
Quando a mãe atende às necessidades do bebê de forma consistente, isso estabelece a base para o desenvolvimento da confiança. O bebê aprende que pode contar com sua mãe para atender às suas necessidades emocionais e físicas, criando uma base segura para explorar o mundo ao seu redor.
A amamentação também ajuda na regulação emocional do bebê. O processo de sucção está relacionado ao controle e equilíbrio dos níveis de estresse, ajudando a criança a se acalmar quando está angustiada, o que contribui para uma estabilidade emocional ao longo da infância.
Durante a amamentação, a mãe libera ocitocina, um hormônio conhecido como "hormônio do amor", que não só ajuda na produção de leite, mas também favorece o vínculo emocional e o sentimento de proximidade entre mãe e filho. Para a mãe, também é uma experiência emocionalmente satisfatória, criando um ciclo de bem-estar.
A amamentação é um vínculo afetivo importante, que estabelece uma conexão profunda entre mãe e filho. Porém, mães narcisistas, como você deve saber, não têm a capacidade de oferecer esse tipo de amor genuíno. Elas amamentam o "dourado" porque querem usá-lo como uma ferramenta de controle e de vaidade. Muitas vezes, elas se orgulham de como o "dourado" é forte e saudável, como uma maneira de se exibir para os outros. A mãe narcisista não faz isso porque ama, mas porque quer que o "dourado" seja um reflexo de sua perfeição, algo para ser mostrado ao mundo.
A amamentação do "dourado" não se trata de amor, mas de controle e de imagem. A mãe narcisista quer um filho que represente o sucesso e a perfeição, para que ela possa se orgulhar. Por outro lado, o filho ou filha que é considerado "bode expiatório" vive sendo minado emocionalmente, com a autoestima destruída e o vínculo afetivo negado.
Essas dinâmicas familiares disfuncionais fazem com que o "dourado" cresça com um senso distorcido de valor próprio, achando que é especial ou superior aos outros. Já o "bode expiatório" carrega um peso imenso de culpa e raiva, sem entender completamente o que aconteceu com ele, até que começa a compreender a dinâmica de abuso emocional.
Não importa se você foi amamentado ou não. O que importa é que, em uma mãe narcisista, o vínculo que ela deveria ter com seus filhos é distorcido. Ela usa os filhos como objetos, sem amor verdadeiro, manipulando-os para servir aos seus próprios interesses. O "dourado" é um reflexo disso, tratado como uma extensão dela mesma, enquanto o "bode expiatório" é negligenciado e maltratado.
É importante prestar atenção em algo: Não estou dizendo que toda mãe que não amamenta é narcisista. Estou falando sobre uma dinâmica familiar em que algumas mães narcisistas podem amamentar o "dourado", mas muitas não fazem isso com os outros filhos, especialmente os "bodes expiatórios".
Lidar com a rejeição materna pode ser um processo doloroso e desafiador, mas é essencial reconhecer que a rejeição não reflete a sua dignidade ou valor como pessoa. Trabalhar no autocuidado, na construção de uma autoestima saudável e no estabelecimento de limites claros pode ajudar a proteger seu bem-estar emocional. Além disso, buscar apoio em terapias, grupos de apoio ou pessoas que ofereçam afeto genuíno pode ser crucial para a cura e para a criação de um ambiente de apoio, onde você se sinta valorizado e amado. A chave é aprender a se validar, respeitar seus sentimentos e entender que a rejeição de uma mãe não define quem você é.
Liberte-se da dor, recupere sua identidade e descubra o poder de viver plenamente – venha transformar sua história com o curso Como Superar a Mãe Narcisista!
Virginia Coser - Psicanalista Clínica - Registro SOPES - 0120-2021
A mãe narcisista não apenas distorce a realidade, ela planta dúvidas profundas na mente da filha, fazendo-a acreditar que está perdendo a própria sanidade.
Talvez você esteja se perguntando: "O que é esse tal de 'gaslighting'? Que nome estranho é esse?" Gaslighting é um termo em inglês, e é uma forma de agressividade passiva, ou seja, uma maneira de manipular a filha para fazê-la duvidar da sua própria sanidade mental. Vou explicar para você o que é o gaslighting de forma mais profunda. Trata-se de uma forma de abuso psicológico onde informações são distorcidas seletivamente ou até mesmo inventadas, com o intuito de fazer a vítima duvidar da sua própria memória, percepção ou sanidade.
O gaslighting pode ser tão simples quanto uma negação de fatos ou até mesmo invenções absurdas que fazem a vítima se sentir desorientada. O objetivo é criar dúvidas na mente da vítima, fazendo-a acreditar que está ficando louca. Tenho certeza de que sua mãe já usou isso com você. O intuito do gaslighting é desorientar a vítima para fazê-la acreditar que está perdendo a razão.
O nome "gaslighting" vem de uma peça teatral chamada "Gas Light" e de suas adaptações para o cinema. O termo foi popularizado e passou a ser usado na literatura clínica. Apesar de ser um filme antigo, ele é bastante relevante para entendermos como uma mãe narcisista pode usar o gaslighting com suas filhas. Esse filme vai te ajudar a entender a dinâmica de manipulação e como ela pode afetar a percepção da vítima.
Em um dos exemplos do filme, o marido manipula a esposa de várias maneiras. Ele, por exemplo, esconde um broche que ela havia comprado e, quando ela não o encontra, faz com que ela duvide de si mesma. Outro exemplo é quando ele finge que o relógio desapareceu, fazendo ela acreditar que tem problemas de memória, até sugerindo que ela sofra de cleptomania. Ele quer que ela acredite que está perdendo a razão, para poder interná-la em um hospital psiquiátrico. O objetivo dele é fazer com que ela duvide da sua sanidade, criando uma realidade alternativa onde ela é a culpada.
Você pode se identificar com isso, pois muitas vítimas de mães narcisistas passam por situações semelhantes. Esse tipo de manipulação pode levar a uma perda de confiança em si mesma e até mesmo a uma crise de identidade. Em outros casos, o gaslighting é uma forma de guerra psicológica, onde a mãe nega eventos passados, como situações de abuso, fazendo a vítima duvidar de sua própria memória.
Eu mesma vivi isso na minha infância. Por exemplo, minha mãe negava situações que eu sabia que tinham acontecido, e isso me fez duvidar de mim mesma. Como criança, isso me confundia e fazia com que eu pensasse que talvez estivesse realmente "inventando" as coisas. Isso acontece com muitas pessoas que passaram por narcisismo materno: nossas memórias são distorcidas e nossa percepção é manipulada.
Essa manipulação pode continuar na vida adulta. Ela planta sementes de dúvida, fazendo com que você acredite que há algo de errado com você, quando na verdade o problema é a manipulação dela.
O gaslighting não afeta apenas vítimas de mães narcisistas, mas também de parceiros ou parceiras abusivos/abusivas, que frequentemente negam a realidade e distorcem fatos para fazer a vítima duvidar de si mesma. No meu caso, um parceiro abusivo usava essas táticas de negação e manipulação para me fazer acreditar que estava "louca" por questionar suas mentiras.
Se você já passou por situações semelhantes, saiba que você não está sozinho. O gaslighting é uma ferramenta poderosa de controle psicológico, e, para superá-lo, é essencial que você reprograma sua mente e recupere a confiança em si mesmo. O autoconhecimento é o primeiro passo para a cura, e o conhecimento sobre o gaslighting e narcisismo é fundamental para entender o que aconteceu em sua vida.
Lidar com o gaslighting de uma mãe narcisista pode ser extremamente confuso e difícil, pois envolve manipulação emocional que visa distorcer a sua percepção da realidade e fazê-lo duvidar da própria sanidade. Aqui estão algumas dicas para lidar com esse tipo de abuso psicológico:
1. Reconheça o Gaslighting
- Identificação: O primeiro passo é reconhecer quando você está sendo vítima de gaslighting. Isso pode incluir sua mãe negando fatos, distorcendo a realidade, ou minimizando suas emoções e experiências. Ela pode até tentar fazer você acreditar que você está “exagerando” ou que sua memória está errada.
- Exemplos comuns: Pode ser algo como sua mãe negar situações passadas, como abuso ou negligência, ou até mesmo minimizar seus sentimentos dizendo que você está "sensível demais" ou "fazendo um drama".
2. Confirme Seus Sentimentos e Percepções
- Validação interna: Lembre-se de que seus sentimentos e percepções são válidos, mesmo que sua mãe tente descreditá-los. Anote suas experiências e emoções para ajudá-lo a lembrar da realidade, especialmente se você for confrontado com manipulações.
- Considere a terapia: Falar com um terapeuta pode ajudar a manter sua visão da realidade intacta. Um profissional pode oferecer apoio emocional, validar suas experiências e ajudá-lo a estabelecer limites saudáveis.
3. Defina Limites Saudáveis
- Estabeleça limites claros: Proteja-se estabelecendo limites em relação ao que você está disposto a aceitar. Seja firme, mesmo que sua mãe tente ultrapassá-los.
- Reduza o contato: Se necessário, reduza o contato ou estabeleça limites no tipo de interação. Se a mãe narcisista continua manipulando você emocionalmente, um distanciamento pode ser uma maneira de proteger sua saúde mental.
4. Pratique o Autocuidado
- Envolva-se em atividades que lhe façam bem: Cuide de si mesmo praticando hobbies e buscando apoio em pessoas que respeitam e validam você.
- Evite se culpar: O gaslighting pode fazer você se sentir culpado ou inadequado, mas lembre-se de que você não é responsável pelos comportamentos de sua mãe. Ela está tentando manipular a sua percepção da realidade.
5. Desenvolva uma rede de Apoio
- Busque aliados: Encontre amigos, familiares ou grupos de apoio que compreendam a situação e que possam oferecer uma perspectiva externa para ajudá-lo a diferenciar o que é real do que é manipulação.
-Fale com outras vítimas de narcisismo: Grupos de apoio ou até comunidades online podem ser úteis para compartilhar experiências e estratégias de enfrentamento.
6. Eduque-se Sobre Narcisismo e Gaslighting
- Compreensão é poder: Quanto mais você aprender sobre o comportamento narcisista e gaslighting, mais fácil será reconhecer as táticas e se proteger delas. Isso inclui entender que a mãe narcisista não está preocupada com suas emoções, mas sim com o controle e poder.
7. Não Entre em Confrontos Diretos
- Evite discussões desgastantes: Discutir com uma mãe narcisista sobre o gaslighting geralmente não é produtivo. Ela provavelmente usará a negação ou a distorção da verdade para confundi-lo ainda mais. Em vez de tentar convencer sua mãe de algo, foque em se proteger e preservar sua saúde emocional.
8. Procure Ajuda Profissional
- Terapia individual : Se for possível, procurar a ajuda de um terapeuta especializado em abuso narcisista pode ajudá-lo a desenvolver estratégias de enfrentamento eficazes e a lidar com o trauma emocional de uma mãe narcisista.
Virginia Coser - Psicanalista Clínica - Registro SOPES - 0120-2021
A mãe narcisista quer destruir as suas vítimas. Você não é a única vítima, mas posso dizer que, em determinado momento, a vítima será ou é você. E não quer dizer que a vítima será sempre a mesma pessoa, porque, em algum momento, ela vai trocar de alvo. A mãe narcisista ataca alguém, depois volta e ataca outra vez, dependendo do sucesso ou do fracasso da vítima. Ela não consegue ser feliz, e não quer que suas vítimas sejam felizes também. A meta dela é destruir, para que todos fiquem no mesmo nível de destruição. Ela vive para isso.
Esse é o objetivo de uma mãe narcisista: destruir sua vítima para se sentir melhor. Ela não consegue funcionar de outra forma. E para ela, essa destruição é necessária. O narcisista precisa de suprimento para se manter em pé, então ele manipula as pessoas ao redor, e usa essas vítimas para manter seu próprio poder. Se não tem acesso à vítima diretamente, ela vai procurar pessoas ao redor para atingir o objetivo. E são esses “soldadinhos” ou “macacos voadores” que vão trabalhar para ela, levando informações ou recados, para magoar e destruir a vítima.
Essa é a dinâmica que eu vivi, e talvez você também esteja passando por isso. Quando a mãe narcisista não consegue mais manipular uma vítima, ela a abandona, parte para outra e repete o processo. Eu já vivi isso e, mesmo depois de me afastar de minha mãe narcisista, ela seguiu atacando outras pessoas da nossa família. Quando ela percebeu que não tinha mais controle sobre mim, tentou destruir outra pessoa da nossa família.
E essa troca de vítimas não acontece só com mães narcisistas. Em relacionamentos abusivos, seja com parceiros amorosos ou familiares, eles agem da mesma forma. Eles não conseguem viver sem destruir alguém para se sentir completos. Eles se olham no espelho da destruição e se alimentam disso. Eles sempre vão procurar culpados, e isso pode ser você, a vítima. Quando a vítima é atacada, ela sente um sentimento de culpa induzido pela mãe narcisista. A mãe vai alegar que a vítima fez algo errado, vai culpá-la por tudo o que aconteceu, distorcendo a realidade.
É uma prática que se perpetua, e os narcisistas vão alternando suas vítimas enquanto mantêm o controle. Muitas vezes, eles vivem com o objetivo de fazer com que a vítima chegue ao fundo do poço, emocional ou fisicamente. Eles querem que você adoeça, que você caia numa cama doente, em um hospital psiquiátrico, ou que sua saúde se deteriore, como acontece com muitas vítimas de narcisismo. Muitas pessoas que foram vítimas de mães narcisistas acabam desenvolvendo doenças psicossomáticas, como a fibromialgia, que são reflexo do abuso emocional que sofreram.
E é assim que eles agem, pois eles não sabem viver de outra forma. Eles querem que a sua vítima se sinta derrotada, adoecida e, se possível, isolada. Mas a boa notícia é que podemos superar. Podemos aprender a nos proteger. Isso não significa que a dor desaparece de imediato, mas com o tempo, é possível se recuperar.
Se você está passando por isso, eu te recomendo a se proteger. Se você não tem uma crença religiosa, busque algo que te fortaleça, que te ajude a se proteger de energias negativas. Não importa o que você escolha, o importante é que você se fortaleça, se afaste de quem quer te destruir. Enquanto isso, a mãe narcisista estará tentando te manipular e te destruir, mas lembre-se, você tem o poder de se proteger.
Por fim, saiba que você não está sozinho. Existem outros sobreviventes, e juntos podemos aprender a nos fortalecer e a viver nossas vidas com mais paz e amor. Lembre-se: você é forte, você é capaz, e você merece ser feliz.
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Virginia Coser - Psicanalista Clínica - Registro SOPES - 0120-2021
O bode expiatório é aquele que leva a culpa de tudo dentro de uma dinâmica familiar narcisista. Entre os irmãos, ele acaba sendo o culpado por tudo, e cresce talvez se revoltando, não sabendo como administrar isso. Muitas vezes, ele é o bode expiatório porque não tem outro filho. Então, pode haver uma dinâmica de ser o "bode expiatório" pela vida toda, mas não precisa ser assim. Não é porque você é o bode expiatório na família que vai ser assim para sempre.
Quando a gente se descobre como pessoa, como ser humano, e não apenas como um subproduto de uma mãe narcisista, percebemos que somos muito mais do que isso. Embora possamos ser vistos como vítimas, somos seres extraordinários. Porque, dentro dessas "nós", somos os mais fortes, pois levamos pancadas de todos os lados: dos irmãos, da mãe, do pai. Crescemos com uma resistência enorme e gigante, e temos um futuro brilhante pela frente. Aprendemos a ser fortes.
O bode expiatório é a "ovelha negra" da família, e durante a infância, nós, os bodes expiatórios, ficamos medrosos, com muitos medos. No entanto, a fúria normalmente aparece na adolescência. Crescemos tentando encontrar nosso lugar, buscando uma turma onde nos encaixássemos.
Essa falta de identidade é tão profunda que acabamos nos sentindo mais confortáveis sendo diferentes da sociedade, por nos vermos como seres diferentes. E isso se manifesta no jeito de se vestir, nas cores de cabelo e até mesmo na saúde. Lembro de quando eu tinha o cabelo colorido e percebia que muitas pessoas, especialmente meninas, passavam por isso também. Essa mudança de cabelo é uma forma de chamar atenção? Acho que não. Acho que é uma tentativa de se encontrar, de descobrir quem somos.
Eu acredito que essa falta de identidade é tão intensa que, às vezes, nos sentimos mais confortáveis sendo "diferentes". Eu, por exemplo, me encontrei com o rock porque sentia que ali era meu lugar. Andava de preto, e escondia isso da minha mãe. Mas, de repente, estava em outra tribo, buscando um lugar onde me sentisse aceita. Recentemente, publiquei uma foto minha com cabelo vermelho, e algumas meninas comentaram dizendo que também passaram por essa fase de mudar de cabelo, de estilo. Isso é uma forma de se encontrar.
Quero compartilhar com vocês a música de um bode expiatório muito conhecido, o cantor de rap americano Eminem. A música é "Clean My Closet" (ou "Limpeza do Meu Armário"). Essa música me ajudou a lidar com os sentimentos e a raiva que eu não tinha a oportunidade de expressar. Cantava alto, sozinha em casa, para liberar toda aquela raiva contida. Essa música foi uma maneira de expressar sentimentos que não podiam ser ditos em palavras.
"Onde está a batida?
Não tem nenhuma batida no meu fone
Lá vai você, é, aí aí
Já te odiaram ou te discriminaram?
Comigo já. Já me contestaram e protestaram contra mim
Placas de piquete pras minhas rimas perversas, olhe no "Times"
Doentias como os pensamentos da porra do moleque atrás
Toda a comoção, emoções profundas como oceanos explodindo
O mau humor dos pais crescendo, manda pro inferno e vá em frente
Não quero nada de ninguém, quero que sofram enquanto eu respirar
Continuo com tudo pela manhã e levando apelidos de noite
Estão indo embora com um sabor azedo como vinagre na boca
Eles podem armar pra cima de mim, mas nunca vão me entender
Olha só pra mim, você já deve estar cansada de mim
Não tá, mãe? Agora eu vou fazer você parecer uma ridícula
Desculpa, mãe, eu nunca quis te magoar
Eu nunca quis te fazer chorar
Mas hoje à noite, vou desabafar
Eu tenho uns fantasmas no passado, não sei se alguém sabe
Então antes de me jogarem no caixão e me fecharem lá
Vou mostrar tudo, vou te levar de volta pra 1973
Antes de eu ter um disco de platina
Eu era bebê, tinha só uns meses de idade
O V** do meu pai devia estar todo irritadinho com alguma coisa
Pois se mandou, me pergunto se ao menos me deu beijo de adeus
Na verdade não ,pensando melhor só quero que esse merda morra
Eu olho para a Hailie e não consigo me imaginar longe dela
Mesmo se odiasse a Kim, arrancaria cabelos pra dar certo com ela
Talvez pelo bem da Hailie, eu talvez tenha cometido alguns erros
Mas sou só humano, mas sou homem suficiente pra enfrentá-los hoje
O que eu fiz foi burrice, sem dúvida foi idiota
Mas a coisa mais inteligente que já fiz foi tirar as balas da pistola
Porque eu teria matado eles, merda, eu ia atirar na Kim e nos dois
É a minha vida, quero dar as boas-vindas ao show do Eminem
Desculpa, mãe, eu nunca quis te magoar
Eu nunca quis te fazer chorar
Mas hoje à noite, vou desabafar
Eu jamais desrespeitaria minha mãe só pra ganhar reconhecimento
Ouça de novo antes de achar que essa música falta com respeito
Mas tente se colocar no meu lugar, tente imaginar essa visão
Presencie a sua mãe mandando ver nos comprimidos na cozinha
Xingando, falando que alguém sempre mexe na sua bolsa e tem coisa faltando
Passando pelo sistema público de habitação, vítima da Síndrome de Munchausen
A vida toda me fizeram acreditar que estava doente quando não estava
Até que eu cresci, agora eu estourei, te deixo com dor de estômago, não deixo?
Não foi por isso que você fez o CD pra mim, mãe?
Pra tentar justificar a maneira como você me tratava, mãe?
Mas sabe, você está mais velha agora e fica frio quando está sozinha
Nathan está crescendo tão rápido que logo verá que tu é uma farsa
E a Hailie está crescendo tanto agora, você devia ver, tá linda
Mas você nunca vai vê-la, ela nem irá ao seu velório
Sabe, o que mais me magoa é que você não admite que errou
Dane-se essa música, continue falando que era uma mãe
Como você ousa tirar de mim o que você não me ajudou a ganhar
Vaca egoísta, espero que queime no inferno por toda essa merda
Lembra quando o Ronnie morreu e você que gostaria que fosse eu?
Bem, adivinha, eu estou morto, morto pra você!
Desculpa, mãe, eu nunca quis te magoar
Eu nunca quis te fazer chorar
Mas hoje à noite, vou desabafar"
Ele começa a música com uma agressiva desabafando sobre como ele foi moldado pelas experiências difíceis da infância, especialmente com sua mãe. Ele menciona sentimentos de raiva e rejeição, e de como essas experiências afetaram suas escolhas e o fizeram questionar o que é certo ou errado.
Verso 1:
Eminem fala sobre sua mãe, descrevendo como ela fez acusações contra ele e como isso afetou sua relação com ela. Ele expressa ressentimentos profundos por tudo que passou com ela e como se sentia como uma vítima da situação. Ele também menciona que nunca teve a chance de entender ou lidar com os traumas familiares. Isso gerou um rancor que se reflete em sua música.
Verso 2:
Aqui, ele faz referências às mentiras que foram espalhadas sobre ele e como ele foi incompreendido por muitas pessoas, incluindo sua própria família. Ele fala sobre o impacto de crescer em um ambiente difícil e como ele teve que se fazer forte para sobreviver a isso. Ele ainda expressa o desejo de lutar por sua própria identidade e de limpar a bagunça emocional que o cerca.
Refrão (novamente):
O refrão repete sua intenção de "limpar seu armário" (metaforicamente falando), o que significa limpar sua mente e resolver as questões internas.
Verso 3:
No último verso, Eminem fala sobre o quanto a dor e o sofrimento o fizeram quem ele é, mas ele também reflete sobre as consequências disso em sua vida. A raiva, a frustração e os sentimentos reprimidos começam a aparecer mais claramente. Ele também critica sua mãe por não aceitar a responsabilidade pelos problemas que ele enfrentou.
Ele fala de contatos, do passado, e de como sua história é marcada por esses traumas. "Antes de me jogarem no caixão e me fecharem lá, vou mostrar tudo. Vou te levar de volta a 1975, onde eu nasci, criança, antes de ter um disco de platina. Eu era bebê, tinha só uns dois meses. Em 1973, coelho na 5ª picha, ONO. Pai deve estar todo irritado com alguma coisa e se mandou, o pai dele foi embora quando ele tinha 6 meses. Me perguntou se um dia me deu um beijo de adeus." Ele segue falando sobre o quanto a relação com o pai foi difícil. "Olho pra rico e não consigo me imaginar longe dela, filha dele, talvez pelo bem da rede neutra. Talvez tenha cometido alguns erros, mas sou homem suficiente pra enfrentá-las, enfrentar as redes. O que eu fiz foi burrice, sem dúvida fui idiota, mas a coisa mais inteligente que fiz foi tirar as balas da pistola."
A música traz uma reflexão pesada sobre a dor que ele carregou. "Eu não sei se tinha intenções de incidir ou se seria tentar matar alguém. Não dá pra interpretar dessa forma. Eu teria matado." Ele fala da revolta contra as dificuldades. "Eu ia tirar a equipe nas ruas e agora explico... é a quem?" Ele segue falando sobre sua esposa e os pensamentos que teve de matar ou tentar suicídio. "Natália, minha vida, quero dar boas-vindas ao show do MN, desculpa, mas não questiono. Água nunca quis fazer você chorar, mas hoje vou desabafar mais uma vez."
Depois, ele diz novamente: "Eu jamais desrespeitaria minha mãe só pra ganhar reconhecimento. O que as pessoas estavam falando é que ele só fez essa música para ter sucesso, mas não foi isso. Ele desabafou." E ele continua, repetindo: "Antes de achar que essa música falta com respeito, tem que se colocar no meu lugar." Ele descreve a situação de sua mãe, dizendo que ela tinha uma doença, que tomava muitos remédios e xingava, acusando sempre alguém de mexer na bolsa dela, mas ninguém mexia. "Passava pelo sistema público de habitação, vítimas da síndrome de Münchausen." Ele descreve essa síndrome, que é uma doença psiquiátrica onde a pessoa finge ou induz sintomas de doença para obter cuidados médicos. Ele fala de uma situação semelhante que ele percebeu, em um documentário de uma mãe que fazia isso com sua filha.
Ele compartilha sobre como a mãe dele fez ele acreditar que tinha algo errado com ele, criando uma falsa narrativa. "A vida toda me fizeram acreditar que estava doente quando não tinha nada. Até que eu cresci e agora estou aqui." Ele menciona a dor que carrega, a raiva de tudo que viveu. "Deixe com dor no estômago, não deixo o que é dor no estômago. Raiva, inveja, pelo sucesso que ele conquistou."
Ele expressa em sua música, com toda a sua alma, a sensação de estar morto para sua mãe, dizendo: "Sinto muito, mãe, não quis magoar, não quis fazer você chorar. Mas hoje à noite, vou desabafar mais uma vez." E repete esse sentimento. "Essa música, eu cantava com toda a minha alma.
Ele fala sobre outras mães e suas dinâmicas. "Algumas mães fazem isso, se passando por boas mães, mas, na verdade, elas tiram proveito da situação." Ele fala sobre uma música que o ajudou a entender melhor esses sentimentos, a se curar. "Eu sei que tudo vai ficar bem, as lágrimas vão secar. Eu sei que tudo vai ficar bem, as feridas vão cicatrizar, o que me impede de sorrir é o tempo que perdi, o que mais dói é o tempo que passei sem poder me defender."
Ele compartilha uma sensação de tempo perdido, de abuso, de dor. E finaliza, refletindo: "A vida inteira pela frente, mas o tempo que perdi, não posso voltar atrás. Agora, eu entendo, e vou aproveitar cada segundo como se fosse o último, porque já perdi muito."
Tudo que ele descreve, me é tão familiar. Parece que ele é da família lótus.
A flor de lótus tem uma capacidade única. Mesmo em condições extremas, ela mantém sua temperatura interna estável, e isso é biológico. Ela sobrevive à lama, ao frio, ao calor. Ela é indestrutível. Assim como nós, seres humanos, podemos ser indestrutíveis. Passamos por tantos desafios, dificuldades e traumas, mas ainda conseguimos manter nossa humanidade, nossa luz. E é isso que precisamos lembrar: somos seres extraordinários, capazes de superar tudo.
Não se sintam mal por serem diferentes. Não se sintam piores por não se encaixarem nos padrões da sociedade ou das famílias tradicionais. Nossa diferença nos torna especiais, como a flor de lótus, que é única, que precisa de um ambiente específico para florescer.
Entendam isso: o que buscamos muitas vezes é uma ideia de mãe, não a realidade. Somos um "órfão" desse amor idealizado, mas devemos seguir em frente
Eu oro para que todos vocês, que talvez estejam em situações difíceis, encontrem a força para seguir. Não importa a dor, vocês são indestrutíveis. Eu sou flor de lótus, você também é. Acreditem em si mesmos, cultivem seu interior, e o futuro será brilhante.
Se você sentir raiva, não guarde isso para si. Coloque para fora, seja cantando, gritando ou qualquer outra forma que libere essa emoção. Guardar raiva só nos faz adoecer. Não precisa destruir nada, apenas expresse-se. E lembrem-se, a raiva tem que vir antes do perdão. Se você está com raiva, perdoar será mais difícil. Eu entendo, e muitas vezes não conseguimos perdoar, e tudo bem.
Vocês são seres indestrutíveis, flores de lótus, e acreditem que, se cultivarem essa força interior, terão um futuro brilhante.
Virginia Coser - Psicanalista Clínica - Registro SOPES - 0120-2021
No Brasil, é um tema tabu. Não vemos narcisismo materno sendo retratado em novelas, reportagens ou filmes. Até há vilãs na ficção, mas nunca uma mãe narcisista como foco principal. Com muito esforço, alguns ativistas conseguiram fazer com que programas como o Fantástico abordassem o tema, mas ainda é algo extremamente raro. Sem acesso a essa informação, fica muito difícil identificar comportamentos abusivos relacionados à mães.
2. O mito da mãe perfeita
Nossa sociedade, profundamente influenciada por valores religiosos, coloca a figura materna como algo sagrado e intocável. O famoso "honrar pai e mãe" é muitas vezes distorcido, e acabamos aceitando abusos como se fossem normais. Essa idealização da maternidade faz com que muitos de nós minimizem ou ignorem comportamentos abusivos, acreditando que “mães só querem o melhor para os filhos” ou justificando suas ações como "traumas de infância".
3. Lavagem cerebral desde a infância
Desde cedo, somos ensinados a não questionar nossas mães. Elas têm poder sobre nós e nos conhecem profundamente, mais do que qualquer outra pessoa. Sabem exatamente onde atacar e como manipular para que não percebamos os abusos. Crescemos acreditando que certos comportamentos, como críticas constantes, humilhações públicas ou violência, são normais e fazem parte do amor materno. Isso nos faz aceitar coisas que nunca aceitaríamos de outras pessoas.
4. Relutância em aceitar a verdade
Aceitar que sua mãe é narcisista é doloroso. É difícil encarar que a pessoa que deveria te amar incondicionalmente pode, na verdade, te prejudicar de forma consciente ou inconsciente. Por isso, muitas vezes preferimos negar ou minimizar os abusos, empurrando essa realidade para debaixo do tapete.
5. Programação emocional e dependência
Mães narcisistas frequentemente criam filhos emocionalmente dependentes. Elas querem que os filhos as adorem, precisam desse pedestal. Quando você tenta questionar ou se afastar, elas reagem de forma intensa, usando manipulações ou até violência emocional para manter o controle.
6. Pressão social para não falar sobre o tema
Mesmo quando percebemos que algo está errado, somos desencorajados a falar. Comentários como "mas é sua mãe", "ela fez isso porque te ama" ou "mãe é mãe" reforçam a ideia de que precisamos aceitar o comportamento abusivo. Isso faz com que muitas vítimas demorem ainda mais para se libertar.
Entender o narcisismo materno é um processo difícil e doloroso, mas necessário para nossa saúde mental e física. Após essa descoberta, podemos começar a nos curar e a construir uma vida mais saudável, livre de manipulações e abusos.
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Virginia Coser - Psicanalista Clínica - Registro SOPES - 0120-2021
Suprimento narcisista é tudo aquilo que você pode fornecer para uma mãe narcisista, ou para qualquer outra pessoa narcisista no seu convívio, como colegas de trabalho ou familiares. Esse suprimento é o que alimenta a maior necessidade do narcisista: obter e consumir informações sobre a vítima, geralmente o bode expiatório, que pode ser um filho ou filha, no contexto familiar.
Se, por exemplo, um filho rompe com uma mãe narcisista, ela fará de tudo para acessar informações sobre ele. Para isso, pode utilizar métodos indiretos, como a triangulação. Essa técnica envolve manipular parentes, amigos ou conhecidos da vítima para conseguir o que deseja. Muitas vezes, a mãe narcisista já criou uma narrativa negativa sobre o filho, dizendo que ele "não presta", ou, de forma mais sutil, fazendo-se de vítima. Frases como:
“Estou tão preocupada com o meu filho, ele me magoou novamente” ou “Minha neta sofre tanto por causa da mãe” são comuns.
Essas "sementinhas" de manipulação vão formando uma rede de apoio à versão dela, tornando mais difícil para a vítima sair dessa dinâmica.
Outro ponto é que ela pode usar pessoas próximas para observar e reportar qualquer detalhe da vida da vítima: se há festa, se está namorando, o que está fazendo no dia a dia. Tudo isso é transformado em suprimento emocional para a mãe narcisista, que distorce as informações para alimentar sua narrativa e manter o controle.
Se você está em contato zero com um narcisista, é essencial não ceder informações. Se você ainda mora com uma mãe narcisista, pode usar a técnica da pedra cinza: seja o mais neutro possível, evitando mostrar emoções e fornecendo o mínimo de detalhes sobre sua vida. Não conte planos, evite falar sobre seus sentimentos, e, se possível, inicie um processo de independência emocional com o auxílio de terapia.
Dicas importantes:
- Dinheiro: Se você está guardando dinheiro para sair de casa, nunca o mantenha no local onde vive. Narcisistas podem roubar ou manipular para se apossar desses recursos.
- Filhos: Se você tem filhos, é fundamental orientá-los sobre o comportamento narcisista da avó e explicar que o amor dela pode não ser genuíno. Por lei, você não pode proibir o contato entre avós e netos, mas é possível trabalhar para que as crianças entendam a manipulação.
- Redes sociais e contatos: Evite compartilhar informações com pessoas que possam estar sendo manipuladas. A triangulação é uma arma poderosa nas mãos de um narcisista.
Infelizmente, narcisistas raramente reconhecem seus problemas e buscam terapia. Por isso, o contato zero é, muitas vezes, a única alternativa. Isso não deve ser feito por mágoa ou raiva, mas sim por amor próprio e para preservar sua saúde mental.
Lembre-se: quem permanece no ciclo de manipulação acaba sofrendo mais. Se necessário, elimine da sua vida até pessoas próximas que estejam atuando como "macacos voadores" (aqueles que servem como mensageiros do narcisista). Escolha manter ao seu lado apenas pessoas que acreditam em você e respeitam sua decisão.
Por fim, não fique remoendo raiva ou mágoa, pois isso pode prejudicar sua vida. Concentre-se em construir relações saudáveis e um ambiente de paz.
Por que as mães narcisistas colocam os filhos contra os outros?
Uma mãe narcisista pode colocar um filho contra o outro por uma série de razões que envolvem o seu comportamento manipulativo e controlador. Esse tipo de dinâmica é uma das formas de abuso emocional que as mães narcisistas frequentemente utilizam, e ela pode ocorrer de várias maneiras. Esses estão os principais motivos:
1. Controle e Dominação
A mãe narcisista sente uma necessidade constante de controlar tudo e todos ao seu redor, incluindo seus filhos. Colocar os filhos contra o outro cria uma divisão, permitindo que ela se posicione como a "única autoridade" na situação. Ao fomentar o conflito entre os filhos, ela pode se colocar como a vítima ou a "única" pessoa que pode resolver a situação, reforçando seu papel de poder e controle.
2. Necessidade de Atenção
A mãe narcisista tem uma necessidade insaciável de ser o centro das atenções. Se ela consegue dividir a atenção dos filhos entre eles (geralmente colocando um como "favorito" e o outro como "bode expiatório"), ela consegue manipular os filhos para que um se sinta especial e o outro se sinta rejeitado. Isso aumenta a dependência emocional dos filhos dela, fazendo com que se sintam mais inclinados a agradá-la ou a buscar sua aprovação.
3. Satisfação Pessoal no Sofrimento
Mães narcisistas podem ter contentamento em ver o sofrimento dos outros, especialmente dos filhos, que são vistos como "propriedade" delas. O ato de criar um ambiente de hostilidade e competição entre os filhos alimenta o seu desejo sádico de ver o caos. O sofrimento dos filhos, seja através de brigas ou sentimentos de rejeição, pode dar à mãe narcisista uma sensação de poder e satisfação.
4. Manipulação de Alianças (Triangulação)
A triangulação é uma técnica clássica usada por narcisistas. Ao criar divisões entre os filhos e manipulá-los uns contra os outros, a mãe narcisista pode controlar a dinâmica familiar e garantir que os filhos, em vez de se unirem, fiquem isolados e dependam dela para resolver seus problemas. Isso também permite que ela se coloque como a "mediadora" e a "salvadora" da situação, reforçando ainda mais sua posição de poder.
5. Reforçar a Identidade do "Filho Dourado" e do "Bode Expiatório"
Mães narcisistas frequentemente têm um filho favorito, o chamado "filho dourado", e outro que é constantemente criticado e rejeitado, o "bode expiatório". Ao criar uma rivalidade entre os filhos, ela mantém o filho dourado em uma posição privilegiada e valida sua própria visão distorcida de que ele é superior aos outros. Ao mesmo tempo, o filho expiatório é constantemente colocado em situações em que se sente culpado ou inadequado, servindo como uma válvula de escape para as frustrações e falhas da mãe narcisista.
6. Projetar as Próprias Frustrações
Quando a mãe narcisista se sente frustrada, rejeitada ou desafiada, ela pode projetar esses sentimentos nos filhos. Ao manipular os filhos para que se vejam como rivais, ela desvia a atenção das suas próprias falhas ou insatisfações e foca no conflito entre eles. Esse comportamento permite que ela não enfrente suas próprias emoções negativas e se mantenha "acima da briga", como se fosse uma espectadora externa.
7. Desprezo e Inveja
Mães narcisistas frequentemente lidam com sentimentos de inveja, até mesmo em relação aos próprios filhos. Se um filho é mais bem-sucedido, popular ou recebe mais atenção, a mãe narcisista pode ficar com raiva ou ressentida. Ela pode então manipular os filhos, criando ciúmes ou rivalidade entre eles, para que nenhum deles ultrapasse o seu domínio ou seja mais amado do que ela.
8. Falta de Empatia
A incapacidade de sentir empatia, uma característica comum em narcisistas, impede que a mãe narcisista entenda o impacto emocional de suas ações nos filhos. Ela não vê o dano que causa ao dividir e manipular seus filhos; para ela, o que importa é o controle e a validação de sua superioridade. Como resultado, ela pode sem remorso criar divisões e destruir o relacionamento entre os filhos.
9. Necessidade de Drama
Mães narcisistas muitas vezes vivem em uma constante busca por drama e caos, pois isso alimenta sua sensação de importância e energia emocional. A rivalidade entre os filhos, alimentada pela manipulação da mãe, oferece uma forma de drama constante que a mantém no centro da atenção. Esse comportamento é mais uma maneira de garantir que o ambiente familiar seja turbulento e que ela permaneça no controle, alimentando sua necessidade de ser o foco das interações familiares.
10. Projetando sua própria identidade disfuncional
Algumas mães narcisistas têm uma visão distorcida de si mesmas e, ao criar rivalidade entre os filhos, projetam suas próprias inseguranças e falhas. Isso pode incluir sentimentos de inadequação, raiva ou ciúmes em relação ao que o outro filho representa (por exemplo, um filho que é bem-sucedido ou tem uma boa vida social), então elas tentam minar essa imagem, fazendo com que um filho se sinta superior ao outro.
Ou seja uma mãe narcisista coloca um filho contra o outro como uma forma de manter o controle, alimentar seu ego e criar uma dinâmica onde ela permanece no centro da atenção e do poder. Ao manipular os filhos e criar divisões, ela reforça a ideia de que a lealdade deles deve ser exclusivamente voltada para ela, e não para o outro irmão. Isso é uma estratégia para garantir que ela continue sendo o foco emocional da família, muitas vezes às custas do bem-estar dos filhos.
Quando a mãe é apenas narcisista e não psicopata, ela faz isso não por sadismo, mas para intensificar os ataques ao filho bode expiatório. Se ela manipula o "filho de ouro" para falar mal do filho bode expiatório, o filho de ouro se torna um aliado dela contra o outro filho. Esse é um exemplo clássico de triangulação. Se sua mãe já fez isso, isso provavelmente já acontece entre você e seu irmão.
Esse tipo de manipulação, ela faz no trabalho também. Muitas mães narcisistas triangulam no trabalho, colocando uma amiga contra a outra, ou um colega contra outro. Sempre haverá uma rivalidade, como se fosse uma corrida maluca – e de maluca não tem nada. Tudo isso é uma disputa imaginária delas, para diminuir o alvo, que é o filho bode expiatório. Elas têm consciência do que estão fazendo para enfraquecer o alvo.
Se sua mãe tem aliados e manipula a situação para colocar o "filho de ouro" contra o "bode expiatório", ela tem poder, ela ganha aliados, e então o filho de ouro se torna uma extensão do seu poder. No trabalho, a situação é a mesma: ela fala mal de uma colega para outra, coloca uma contra a outra, sem que ninguém perceba.
A mãe narcisista vai dizer à um de seus filhos: "Seu irmão disse isso de você, sua cunhada disse aquilo de você...", informações desencontradas, parte verdade, parte mentira, distorções da realidade. Isso acontece muitas vezes.
Elas fazem isso de uma forma tão perversa, tão cruel. Como têm coragem de colocar um filho contra o outro? É muito triste. Eu conheço mães narcisistas que fazem isso. Elas triangulam entre filhas, colocando uma contra a outra. E a filha "bode expiatório" é usada, enquanto a filha "dourada" é privilegiada. Tem mães que chegam a usar os próprios sobrinhos. Já vi isso acontecer bastante.
Eu, por exemplo, vi isso acontecendo entre minha irmã e eu. Ela usava a filha dourada e a sobrinha para criar confusão entre nós. Tóxicas, elas fazem isso: dizem que "você não vai prosperar", "sua vida não vai para frente se você não falar com sua mãe", e essas baboseiras de terapia e constelação familiar. Eu já sabia disso tudo, já estava mais do que assinada, né? Minha mãe fazia exatamente isso, triangulando.
Se a mãe é psicopata/narcisista, ela vai dizer coisas para colocar um filho contra o outro, por prazer, para ver o sofrimento, a briga. Se ela é apenas narcisista, o motivo será para colocar o alvo dela, o bode expiatório, em péssimos lençóis, para piorar ainda mais a situação. E há uma terceira hipótese que, na minha opinião, é muito forte: elas não conseguem viver longe de dramas e caos. Elas precisam de destruição, seja nas pessoas ou nas famílias. Parece que esse é o modus operandi delas. Como se fosse um impulso, elas precisam viver nesse ciclo de destruição, e os filhos, sendo as pessoas mais próximas, acabam sendo os alvos principais dessa dinâmica.
Elas não conseguem viver sem dramas, sem caos. E, para elas, a destruição é o que as mantém vivas, de alguma forma. Isso tudo é projetado sobre os filhos. Os filhos acabam sendo as vítimas, pois são os mais próximos. A impressão que eu tenho é que elas fazem isso porque não sabem viver sem essa confusão. Para o narcisista, todos eles, a fonte de energia deles parece ser a maldade. Eles precisam destruir os outros para se sentirem superiores.
E, para se sentirem superiores, elas falam mal do filho "bode expiatório", fazendo-o parecer uma pessoa errada na família. E tudo isso para a mãe se sentir superior nessa dinâmica. É triste, mas é real. É como elas funcionam. Elas se alimentam disso, da dor e da confusão.
Converse com seus irmãos (se possível e viável)
Se você se sente confortável, tente conversar abertamente com sua irmã ou irmão sobre o que está acontecendo. Pode ser difícil, especialmente se ela/ela estiver sob a mesma manipulação da sua mãe, mas é importante compartilhar seus sentimentos e perceber que ambas estão sendo afetadas por essa dinâmica.
O que fazer? Procure uma conversa honesta e não acusatória. Fale sobre como vocês estão sendo manipuladas(os) e tentem se apoiar mutuamente. Às vezes, uma conversa sincera pode ajudar a enfraquecer a divisão que sua mãe tenta criar. A ideia é reforçar o vínculo entre vocês e perceber que o inimigo é a manipulação da mãe, e não a outra pessoa. Isso pode ajudar vocês a se unirem em vez de se afastarem.
A invasão de privacidade por mães narcisistas está ligada à sua necessidade de controle, superioridade, e validação. Elas não reconhecem a autonomia do filho e usam várias formas de manipulação emocional e controle para garantir que o filho não desenvolva independência ou se distancie emocionalmente. Esse comportamento é profundamente enraizado nas características do transtorno de personalidade narcisista, como a falta de empatia, a necessidade de controle absoluto e o desejo de manter uma imagem de superioridade.
Para o filho que cresce em um ambiente assim, a invasão de privacidade se torna uma ferramenta de controle, que pode ter impactos duradouros na autoestima e na capacidade de estabelecer limites saudáveis em futuras relações.
1: suas coisas podem ser dadas sem o seu consentimento, às vezes na sua frente. Por exemplo, chega sua tia na sua casa e sua mãe quer fazer graça. Sua mãe pode pegar a cadeira que você usa para fazer o dever de casa e dar para outra pessoa, sem te pedir! "Ah, Pedrinho chegou e a cadeira dele quebrou. Poxa, era a única cadeira que você tinha, mas aqui, Fulano, está sobrando a cadeira do meu filho." E você fica ali, sem reação, sem poder falar nada. Você fica em choque.
2: Sua comida é oferecida a terceiros, ou até tirada do seu prato. Isso é muito comum. Seu pai chega com fome, sua mãe fez a janta e colocou uma coxinha de galinha para cada um: duas para o irmão, três para o pai, uma para ela e... você, que é a "bode expiatória", fica com a única coxinha. Quando seu pai termina e fala "ainda estou com fome", sua mãe pega a única coxinha que te sobrou e dá para ele. E você fica ali, sem reação, segurando a coxinha, sem poder falar nada. Gente, quem já passou por isso sabe o que é!
3: Ela pega algo seu sem pedir. Imagina que você comprou uma blusinha vermelha linda para usar no Natal. Você ficou empolgada, lavou, passou, colocou no guarda-roupa, e quando vai procurar a roupa, não está mais lá! Você pergunta: "Mãe, você pegou a minha blusa sem me avisar?" E ela vai te responder: "Você mora aqui de graça, não tem o direito de questionar o que eu pego." E pior, se você perguntar, ela pode te tratar com grosseria ou te ignorar, como se não fosse nada demais. Ela pode achar que tem o direito de pegar o que é seu, porque você está morando na casa dela e, segundo ela, tudo ali é dela, até o que você comprou com o seu próprio dinheiro.
4: Ela fala por você. Quando você está conversando com alguém e alguém pergunta algo para você, ela pode ir na frente e responder por você. Não só isso, ela pode dar uma opinião no seu lugar, principalmente se a questão for algo que pode prejudicá-la. E você fica ali, em silêncio, porque sabe que não adianta falar, ela vai falar por você, do jeito que ela quer.
5: Elas tentam manter o controle sobre o seu corpo e também vão te humilhar utilizando informações sobre o seu corpo para outras pessoas. Por exemplo, "A Jéssica está magra daquele jeito porque ela tem anorexia, né? Só dá trabalho essa menina!" Ou, "Ah, sei lá, você está com enxaqueca, por isso não trabalhou na sexta-feira. Ah, está querendo sair do emprego, só pode ser a Jéssica, porque ela está com enxaqueca. Ela vive com dor de cabeça e não quer nada com nada, é uma preguiçosa." Elas distorcem as situações e utilizam informações sobre o seu corpo e bem-estar para falar mal de você. Outro exemplo: a Jéssica está conversando com parentes, e uma parente dela começa a falar: "Nossa, a Jéssica também já teve problema de contenção urinária, já fez xixi na frente de todo mundo no meio da rua. Foi o maior mico que a gente pagou!" Ou então, "Ela tem esse problema, mas o dela é muito pior do que o meu, de fazer xixi na rua." Isso é para te humilhar, para todo mundo saber que você fez xixi na rua, e expõe a sua vergonha.
6: Você nunca soube o que é ter privacidade, nem no banheiro, nem no quarto. Muitos sobreviventes gostariam de tido um pouco de privacidade no quarto, nem isso eles podiam, porque a mãe narcisista invadia o espaço delas. "A casa é minha, eu entro onde eu quiser", diziam. E não tinha essa de "bater antes de entrar". Elas adoram invadir, sem avisar, sem pedir licença. Batem nas portas, mas só se quiserem, porque se acham superiores. Não precisam pedir licença para entrar onde bem entendem. E não é só isso: no banheiro, também, elas não batem na porta. A porta tem que ficar destrancada para elas entrarem e saírem quando quiserem. Você vai ao banheiro e elas perguntam: "O que você está fazendo no banheiro?" E você tem que gritar: "Estou fazendo xixi, estou tomando banho, estou escovando os dentes." Muitas vezes, eu queria trancar a porta do banheiro, mas não podia, porque ela não permitia. Ela ficava ali, perguntando o tempo todo, vigiando, e para algumas, como no meu caso, ainda havia o perigo do pai pedófilo. Eu sei que muitos sobreviventes tiveram pais ou padrastos pedófilos, e essas mães narcisistas podem até arrancar a porta do quarto para vigiar o que acontece lá dentro. Isso é uma perversidade sem limites.
Algumas delas, psicopatas, têm esse comportamento, de arrancar portas ou de nunca colocar portas, para que você não tenha privacidade nenhuma. E é sempre sobre controlar, vigiar, invadir. O grau de perversão sexual dessas mães narcisistas é algo muito sério, especialmente se o parceiro delas for um psicopata também. A ideia é sempre ver você, invadir seus limites, e controlar o seu corpo e a sua privacidade.
Pessoas com transtorno de personalidade narcisista frequentemente têm dificuldades em respeitar os limites dos outros. Eles veem os outros mais como extensões de si mesmos do que como indivíduos com direitos próprios. Para uma mãe narcisista, o filho não é visto como alguém com autonomia ou privacidade, mas como uma extensão dela mesma, algo que ela pode controlar, manipular e usar para satisfazer suas próprias necessidades emocionais.
A noção de que o filho tem direito à privacidade pode ser alienígena para ela. Ela acredita que, como a "proprietária" da casa ou da vida do filho, ela tem o direito de invadir e vigiar tudo, sem considerar os sentimentos ou os direitos do filho.
Veja como lidar com essa situação:
A primeira e mais importante estratégia é estabelecer limites claros e firmes. Para uma mãe narcisista, que muitas vezes não respeita limites, você precisará ser explícito e consistente.
Seja assertivo: Quando ela invadir seu espaço ou sua privacidade, diga de forma clara e calma que você não tolera esse comportamento. Você pode usar frases como:
"Eu preciso que você respeite meu espaço pessoal."
"Não gosto quando você entra no meu quarto sem permissão."
Reforce seus limites: Não se sinta culpado por precisar de privacidade. Muitas vezes, pessoas narcisistas tentam fazer com que você se sinta egoísta ou insensível ao pedir limites. Reforce que seu desejo de privacidade é saudável e necessário para o seu bem-estar.
Exemplo: "Eu tenho direito à minha privacidade, assim como você tem o direito ao seu espaço pessoal. Eu espero que você respeite isso."
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Feche a porta do quarto e tranque: Se possível, tranque as portas quando estiver em casa ou quando sair para garantir que ela não tenha acesso aos seus espaços pessoais.
Seja consistente: Quando você estabelecer limites físicos, certifique-se de que sejam mantidos. Isso inclui não permitir que ela entre sem bater ou sem sua permissão.
Mantenha seu celular e computador protegidos: Coloque senhas em seus dispositivos para que ela não possa acessar suas mensagens ou e-mails sem sua permissão.
Evite compartilhar detalhes íntimos: Fique atento ao que você compartilha com ela. Evite dar informações que ela possa usar contra você ou espalhar para outras pessoas.
Cuide dos seus pertences: Mantenha seus objetos pessoais, como diários, cartas, e outros itens íntimos, em lugares seguros, onde ela não tenha acesso.
Não ceda à culpa: Ela pode tentar te fazer sentir culpado por estabelecer limites, dizendo que você é ingrato ou egoísta. Lembre-se de que seus limites são válidos e que você tem o direito de proteger sua privacidade e saúde mental.
Despersonalize as reações dela: Lembre-se de que a reação dela não é sobre você, mas sobre a natureza narcisista dela. Ela pode tentar te fazer sentir mal, mas isso é uma tática dela para manipular você.
Virginia Coser - Psicanalista Clínica - Registro SOPES - 0120-2021